sábado, 10 de dezembro de 2011

12 meses se passaram, com poucos momentos de felicidade e grandiosos momentos de tristeza. Tanto coisa mudou, eu mudei, eu cresci e amadureci. Foram tantas lagrimas recheadas de sentimentos e dor que eu sempre tentei segurar, vi que as coisas não foram como eu quis e que nada ainda foi capaz de me fazer desistir. Percebi também que sou mais for que do que imaginava, porque muitas vezes levantei do chão e reconstruir tudo novamente sem a ajuda de ninguém, percebe que sou uma ótima atriz,  consegui esconder de todos uma tristeza que me comia por dentro com um sorriso totalmente forçado. Tive erros e acertos, tive aceitações e rejeições, tive amor e ódio. Fui magoada e provavelmente magoei, mas eu só sei que tenho que agradecer por ainda estar viva, entre tantos mortos ao meu redor .
Mas é só uma questão de tempo(…) Pra eu voltar a sorrir, pra eu me apaixonar outra vez. Agora esta doendo, agora esta machucando e parece que não vai passar - mas passa - repito pra mim mesmo que passa. Pode levar algum tempo, mas tenho certeza de que algum dia eu voltarei a ser como antes. Sinto saudades do que eu era. Da forma como eu encarava o mundo. Sinto falta de sorrir pro nada, de dar risada das minhas próprias besteiras. Eu não te culpo por hoje eu estar assim. Vazio, sem ânimo, sem coragem e sem vontade. O erro foi meu ao acreditar demais, ao contifar demais (…) o erro foi meu, ao me entregar demais. Mas ainda me resta fé. Fé de que um dia eu irei dar a volta por cima. Fé de que um dia eu serei feliz de novo, fé de que um dia meu coração irá pertencer a outra pessoa. =/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aquele Adeus =/

 Despedida é sempre muito triste. Vem mansa, em suaves sopros que, lentos como uma dança de amor, jogam nossa sanidade no abismo. E quando nos damos conta, já foi, perdeu-se. Você faz questão de enganar-se, guarda um bilhete escrito às pressas com juras cotidianas que tanto lhe faziam sorrir feito boba pelos quatro cantos da casa, promete olhando-se no espelho esquecer o aroma daquele corpo que a embriagava e a força daqueles braços que a fazia perder-se e descobrir o mundo dos mais belos sonhos - apesar de saber que nada adiantará. Desiste de esquecer, e passa a aguardar ansiosamente um retorno improvável. Deixa tudo exatamente como está, porque sabe como ele gosta de organizar seus livros na escrivaninha e como se irrita quando tira seus discos antigos do lugar em que havia deixado. Todos os dias faz aquela receita que tanto lhe pedia, mas negava por pura preguiça e teimosia. Esse amor te prende. E tu, adorável cativa, permanece enjaulada nesse amor de bom grado, porque sabe que nenhum corpo será como aquele e que nenhum lábio dirá palavras que a completam como os dele. És feliz assim, sinceramente feliz. Esperar é fácil, quase indolor. Difícil é rasgar as páginas do calendário ao final de cada mês com as forças esgotadas, acompanhar uma música de amor em apenas uma voz com uma dor aguda ao final de cada refrão. Deitar todas as noites ouvindo os sussurros da razão dizendo que passará o resto de seus dias na espera. Beber com os amigos para se preencher e sentir apenas mais vazio e chorar a noite inteira sonhos impossíveis que, de tanto esperar, transbordaram e caíram no abismo. Seus ouvidos escutaram o adeus, a mão acenou e a porta fechou, e você fica ali olhando as fotografias - olhar a porta e não ter forças para abri-la e correr a seu encontro dói demais -, parada, tola, esperançosa, com os dedos cruzados esperando que a porta seja aberta e a voz familiar diga que tudo não passou de brincadeira cruel. O relógio caminha em seus ponteiros que apertam a alma, você pergunta-se o que fez de tão errado. As coisas são assim mesmo - decide ao final, apesar de saber que no dia seguinte se perguntará exatamente a mesma coisa com o mesmo olhar entristecido -, as pessoas vão embora assim, ouvindo chamado ou covardia, só nos restando guardar as lembranças e não gastá-las demais por medo de perdê-las. Despedida é sempre muito triste, porque apesar de reconhecer que ela vem, nunca se está preparado para sua chegada.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



Só estou cansada de ser tão bobinha. Chega de achar que tudo é lindo e colorido. Chega de achar que o problema esta sempre comigo e nunca com os outros. Estou cansada de dizerem a todo tempo o que eu devo ou não fazer. Estou cansada de viver no meio de tanta gente hipócrita. Cansada de achar que as pessoas sempre se vão porque eu sou chata e não sou capaz de manter ninguém ao meu lado. Simplesmente cansei. Não vou mais ficar chorando por pessoas que estão rindo as minhas custas. Não vou mais ser a bobinha, ingênua que acredita em todo mundo. Daqui pra frente eu vou ser é muito filha da puta (y'

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Hoje eu acordei com vontade de ver você do outro lado da rua. Esperando que você estivesse com aquele leve desleixo, que eu acho tão bonitinho. Que você sorrisse de leve ou com vontade, mesmo que não fosse pra mim, só pra guardar aquele pedacinho de felicidade no começo do dia. Que no instante que eu te visse, imaginasse o seu abraço e sua voz me sussurrando “bom dia”. E eu dizendo que estou com saudades. Mas adivinhe só? Fiquei só na vontade. Você não apareceu,  =/